27/11/2009

Avó Nina - Instrumento valiosíssimo

Cá estou de novo para, finalmente, apresentar a surpresa e instrumento que tem sido de valor inestimável para a minha geração: um caderno de "Datas" que a avó Nina foi fazendo desde 1961 e foi actualizando até 1985, quando finalmente parou por problemas de saúde vindo a falecer 3 anos depois.
Eu tentei continuar e ainda consegui, mas com muito sofrimento, actualizar até há 5 anos, desde então abandonei mas estou a ganhar coragem para retomar, mas como já disse é muito penoso, quase que só transcrevo os falecimentos na família e sofro a ver que somos tão poucos para continuar a linhagem.
Basta de lamúrias, aqui vai a capa e mais 3 páginas do célebre caderno de "Datas" da Avó Nina



O início do caderno de "Datas"





19/11/2009

Continuando com a Avó Nina - em 1905 (3 anos)

De novo sobre os antepassados próximos: a avó Nina, uma mulher extraordinária para a época, e muito corajosa... Num próximo "post" irei explicar como fui admirando cada vez mais esta avó e, tal como foi para mim, também vai ser para o meu leitor uma surpresa.
Voltando ao meu tema de hoje: aqui vai uma das fotos mais antigas que tenho dela, não está muito boa, tive de a retocar bastante, mas fica para a história da família...



Para um futuro breve espero apresentar, para além de mais fotos da avó, um dos seus "trabalhos" notórios que, para nós hoje, tem sido um instrumento valiosíssimo para relembrar e até reconstituir parte dos últimos 50 anos da família.

05/11/2009

Voltando à Avó Nina (em 1903 = 1 ano)

Cá estou eu de novo, tentando actualizar de vez em quando este blog, está difícil, continuo a não saber bem como organizar o material digital (fotos e textos). No entanto vou seguir a linha mais lógica e também mais simples: fotos dos antepassados, neste caso, por parte do meu pai, da avó Nina (ou Tomázia Josefina) e a começar pela foto mais antiga ou seja da Nina com 1 ano:


Única rapariga no meio de tantos rapazes! não deve ter sido fácil. Não se casou muito cedo, e foi com um jovem a iniciar-se na arquitectura, não muito abastado, o que os levou a ter de viver em casa dos pais. Esse jovem arquitecto chamava-se Licínio Pinheiro Perdigão, mas chavam-no de Lício para o destinguir do pai com o mesmo nome. Era muito talentoso e inteligente (fez a mobília toda do quarto onde viviam, em estilo completamente moderno para a época, a tal ponto que ainda hoje seria uma mobília actual). Nascido em 1905, em Manaus (Brasil) e falecido muito cedo: em 1934, mal conheceu os 2 filhos (Rui e Gil Perdigão). A partir daqui a avó Nina teve uma vida complicada, mulher viúva, sem trabalhar, ficou dependente dos pais. No entanto o avô Lício chegou-lhe a passar ideais e valores muito vanguardistas para a época. O marido marcou-a de tal maneira que nunca mais se casou até ao fim da vida, perpetuando a memória dele, os seus ideais, os seus sonhos. O mais curioso é que o Lício tinha uma irmã, a Ondina, que veio a casar com um irmão da avó Nina, o Joaquim (que vemos na foto do anterior "post").