Trauma hospitalar no Hospital Amadora/Sintra

Os leitores que me perdoem pela tão grande ausência e falta de material: estive doente! Internada no SO do Hospital Fernando da Fonseca (vulgo Hosp. Amadora/Sintra), 3 dias, com um aperto do esófago para o estomago, resultado não conseguir ingerir nem liquídos nem sólidos, regurgitando tudo, claro que o grave era a desitratação. Enfim, poderia escrever quase que um livro sobre a experiência terrível, mas tenho de reconhecer que fui assistida e que em casos extremos é o melhor sitío para se estar! Isto levou à descoberta de um problema grave dessa tal passagem que se um dia se fechar não haverá muitas soluções.
Bem, isto não interessa muito desenvolver aqui, foi só para justificar a falta da actualização do blog que, se me chateia ver outros blogs abandonados, ainda com mais razão o meu. Infelizmente não tenho tido grande vontade de pegar no material da família, também porque não sinto interesse da própria família. Mas prometo a mim própria que um dia destes vou voltar a trabalhar no assunto.
Por enquanto vou recuperando não da doença mas do trauma hospitalar....

A perguiça ataca

A perguiça está a atacar-me com toda a força, será da entrada do Outono? Parece que é culpado de tudo! Não é só a perguiça mas também a falta de interesse por parte dos próprios membros da família... e contra isso não consigo lutar. É verdade que o "ram-ram" do dia-a-dia não deixa tempo nem vontade para mais nada; é que na família a Internet ainda não nos atacou os neurónios e é usada com moderação, talvez um pouco de mais. Enfim, espero atacar esta minha perguiça e vir com mail algum material.

Projectos e mais projectos

Ideias e projectos não me faltam, o diabo é o tempo e a sua organização. Disperso-me: hoje pego numa coisa, amanhã noutra e acabo, ao fim de algum tempo, por me aperceber que não concretizei nenhum e é cá uma frustração.... É que isto passa-se a todos os outro níveis da minha vida, parece que estou na expectativa de qualquer coisa, mas infelizmente só se for da morte!.... O meu dia-a-dia não dá hipóteses a surpresas, é tão monótono, tão automatizado que só os meus projectos de "difusão" (não me vem mais sinónimos) de todo o material intelectual produzido pela nossa família faz com que o dia-a-dia se torne menos monótono.
Enfim, espero em breve, publicar mais material, o diabo é organizá-lo....

Meu irmão Daniel, já agora na continuação da família tive de pôr a sua foto. No fundo Paris, nossa cidade da juventude que me traz muitas recordações e saudades sobretudo. Reconheço que Paris não deve estar muito agradável de viver no dia-a-dia, ora nós vivemos lá numa fase da juventude, de estudos, de entusiasmos.... mas não de trabalho!

Pouco material

Apesar de estar a trabalhar muito material herdado dos pais, não tenho tido muita paciência de o organizar de maneira a ser publicado aqui e no meu site, mas prometo que me vou recompor e que não tarda muito vou pôr mais "novidades".
Entretanto espero que continuem a visitar de longe a longe o meu blog e o site, não desesperem...

A família actual a quem dedico este material

Para me esquecer do calor que está (como se isso fosse possível!) lembrei-me que só tenho escrito e publicado material sobre heróis já falecidos, é normal pois são a origem de tudo, mas tenho de me lembrar também dos vivos, para quem, aliás, tenho estado a fazer todos estes projectos.
Assim, para completar um pouco mais a visão desta família, aqui vai uma foto da minha única família próxima viva....

Ditadura: as mulheres que lutaram contra ela

Mais outro link à mesma autora de que falei na mensagem anterior. Desta vez refere-se a um artigo que publicou sobre Nina Perdigão, nossa avó, uma mulher extraordinária, que lutou contra a ditadura numa época em que as mulheres não tinham voz, nem opinião...
Aqui vai:

Nina Perdigão, de Irene Pimentel

Como se pode ver a autora fez algumas pequenas incorrecções ao qual fiz um comentário. Espero que ela o tomará em conta!

Ditadura: tema sempre actual

Hoje venho apresentar um vídeo do YouTube que me pareceu muito interessante: é uma entrevista a Irene Pimentel, autora e historiadora, que tem vindo a publicar livros sobre a Ditadura, Mocidade Portuguesa, as mulheres que lutaram contra a ditadura, etc.
Aqui vai então o link:

YouTube, Irene Pimentel, sobre a Ditadura

Não costumo frequentar o YouTube mas quando encontrei este link achei que o deveria divulgar.

O Álbum do Licínio Perdigão (Lício) está pronto

Um pouco por obrigação escrevo agora, mais para anunciar que já criei o Álbum do Lício, a partir das páginas scanadas, fiz um álbum que está sob a forma de exe(cutável), programa que corre quando se faz duplo clique nele. Infelizmente ficou um ficheiro bastante grande (12 megas comprimido) o que não me permite pô-lo neste blog, mas em breve estará disponível no meu site que, aliás, vai ser remodelado.
Estou um pouco triste por ninguém ligar a este blog, também é verdade que não o divulguei muito, enfim continuo teimosamente a actualizá-lo.......

Álbum "Malta à Solta" continuação

Apercebi-me agora que, tendo sempre dado como título ao álbum o de "Malta à Solta" a imagem da capa que publiquei ontem torna tudo confuso, pois não é o título que aparece, por isso tenho de publicar a 2ª página para se perceber porque tenho sempre intitulado o álbum de "Malta à Solta". Peço desculpa aos meus leitores por esta falha que agora corrijo.

Agradecer a um grande amigo

Hoje venho agradecer a um grande amigo, Carlos Alberto, que me pôs na pista da importância que nosso avô teve na sociedade portuguesa. Até há pouco tempo, sempre pensei que essa relevância era a nível familiar, até por ter falecido tão novo, nunca desconfiei que tivesse tido "tempo" para se destacar.
Obrigada de todo o coração Carlos. É que também me deste alento para iniciar todo este projecto. Já agora, peço desculpa mas "roubei-te" um dos teus trabalhos que agora estou a desenvolver: trabalhar e publicar as fotos do álbum "Malta à Solta" que tu começaste ao digitalizares as páginas, mas é por uma boa causa. E para despertar a curiosidade de todos publico aqui a imagem da Capa do álbum. O título "Malta à Solta" que dei ao álbum, só aparece na segunda página, o álbum tem como título a quem foi dedicado: ao Carlos Henriques, cunhado do Lício, e que eram grandes amigos, e até "sócios" em projectos de trabalho. Isto vai aos poucos, mas que dá trabalho! dá...

Mais artistas na família

Só um dos descen- dentes do avô é que herdou a sua alma artística, foi o Gil, o segundo filho, nosso tio, que faleceu anos antes do seu irmão Rui (ambos os irmãos faleceram da mesma doença: cancro no pulmão). Nosso pai, para o homenagear e contrariar a pouca sorte que Gil teve ao longo da vida e evitar que ele caía no esquecimento até dos familiares, decidiu fazer um álbum com as suas obras mais marcantes (em 1992). Montou, mandou imprimir e encadernar meia centena de exemplares que foi distribuindo pelos amigos e familiares, já não sobram muitos e por isso decidi divulgá-lo no meu site.
No entanto, para aguçar a curiosidade decidi pôr aqui a capa do álbum.

Carta emocionante

Ontem meu irmão e eu estivemos a lei uma carta do nosso avô Lício datada de Novembro de 1932 dirigida ao nosso tio avô Carlos de quem era muito amigo, uma carta de 18 páginas escritas com letra miúda, relatando os acontecimentos na família dos últimos meses. A parte mais emocionante foi a descrição do parto, e muito curioso o plano preparado por eles (avó e avô). É que tenho de referir que a Nina teve um parto muito complicado: o Rui não deu a volta tendo de nascer de rabo, eles já estavam avisados e preparam tudo até ao pormenor. Depois foi a descrição dos seus sentimentos em relação a ser pai e alguns projectos para o filho, nomeadamente em relação ao baptismo: só se faria quando a Nina viesse a ser abadessa e ele padre! Um anti-clericar ferveroso... Enfim, levámos mais de uma hora a ler carta e a constatar também a grande revolta em relação à situação pessoal e em geral da sociedade da época, não esquecer que estava em plena época de crise. Um dia destes ainda vou passar a carta para o computador e divulgar alguns extractos.

Agradecimentos

Primeiro que tudo quero agradecer à única pessoa que deixou 1 comentário no blog, é verdade que foi em resposta a umas dúvidas informáticas, de qualquer maneira, na época da comunicação noto que as pessoas acabam por não ter pachorra para responder, comentar, criticar, enfim, NÃO COMUNICAM!... É uma constatação que tenho vindo a fazer já há uns tempos, mas confirmo agora com a minha página e o blog.
É que divulguei a página e o blog por meios "manuais" (mail, verbal), sei que muitos viram a página, no entanto não fazem comentários nem no blog nem por qualquer outro meio. Fico deveras um pouco desiludida mas não espantada devido às constatações anteriores.
Vou tentar não desanimar e continuar com o meu projecto, vou fazer disto um objectivo porque, se não, sei que rapidamente desisto e que, mais uma vez vou deixar o projecto a meio: um site incompleto e sem interesse, ora acho que a Internet já tem tanto lixo, para quê mais um?!
Hoje não publico nenhuma foto/documento, ficará para breve, espero eu.

Objecto de controvérsia

Venho, com esta "árvore genealógica", homenagear todos os que fazem parte dela, infelizmente não serão todos, tive de retirar todos os dados dos que são vivos para manter a sua privacidade, mas espero que quem reconheça esta árvore genealógica, e que não apareça explicitamente, se sinta homenageada.
Esta árvore genealógica muito excêntrica foi criada por mim sem seguir as normas de uma árvore genealógica normal, é que pretendo apenas uma visão geral sobre os nossos antepassados e para o conseguir numa área razoável tive de inventar, espero no entanto que o meu objectivo tenha sido alcançado.

"Árvore genealógica" da família criada por Manuela

Agradar a "gregos e a troianos" - Desculpas

Nestes dias em que criei o meu site/página na Internet, e o que me parecia ser um assunto anódino mas uma maneira de prestar homenagem a toda a família, acabou por ser complicado. Depois de comunicar por mail o endereço da página a várias pessoas amigas e familiares (não mais de meia dúzia), recebi algumas propostas no sentido de manter a privacidade de pessoas que muito, muito remotamente e indirectamente são referidas. Até percebo essa posição e, por isso mesmo, tive de reformular/ refazer algumas partes do site, percebo mas fico triste por não poder homenagear, mesmo que indirectamente, todos os que fazem parte da família ou que participaram nela. Enfim, acabo por ir tirando aos poucos o interesse do site.
Peço desculpas a todos os que achem que invadi a privacidade, foi mesmo sem querer.
Lembro também que a página é muito dificilmente encontrada pelos motores de busca e praticamente só acedem a ela a quem mando convite por mail, oralmente ou através deste blog que também, curiosamente, não é encontrado pelos motores de busca.

... e continua

Hoje é a vez da nossa mãe, mulher corajosa, lutadora por ideias que mais tarde lamentou constatar resultarem em anti-demoráticos, opressores, mas nunca desistiu e acompanhou o Rui na luta. Sofreu muito com a morte da Helena, 2ª filha, aos 2 anos, tentou superar a dor para apoiar a família. Ficou cedo sem o seu companheiro de longos anos vindo a falecer 10 anos depois dele. E por aqui me fico, não consigo ainda, 3 anos depois do seu falecimento, falar muito dos meus entes queridos.

Foto de Maria Fernanda Baía da Silva (1933-2005)
Curiosidade: Foto tirada pela Pide de que a própria desconhecia a existência

As actualizações continuam

As actualizações da minha página continuam a um ritmo frenético... agora não quero parar se não vou entrar num estado de letargia crónico tal como estive até há dias em relação a quase tudo. Espero continuar activa, a um ritmo menos rápido pois para a semana recomeço a trabalhar, a trabalhar com público num serviço de saúde pública que nos esgota toda a paciência e às vezes, até, a compreensão.
Hoje também acrescento mais uma foto, a do nosso pai, foto usada no seu livro: O PCP Visto por Dentro e por Fora, editado pela Editorial Fragmentos em Nov. de 1988. Infelizmente já não se consegue encontrar o livro no mercado devido ao encerramento da Editora e, por isso, vou fazer uma edição de autor, paginada por mim com acrescentos que meu pai tinha a ideia de um dia fazer na 2.ª edição. A edição que pretendo fazer vai também ser posta na Internet, é acompanhar a evolução na minha página cujo endereço é:

http://www.perdigao.info

A foto foi usada no livro e parece-me ser a que mais dá a ideia de como ele era.

Minha página na Internet actualizada

Finalmente avancei um pouco no meu projecto de página na Internet e já consegui pôr à disposição dos meus caros leitores algum material referente ao meu avó Licínio Pinheiro Perdigão que, apesar de ter falecido muito cedo, participou activamente na sociedade e cultura da época (1920/1934), criou o e organizou o 1.º Salon dos Humoristas (1924), esteve na Maçonaria (ainda tenho de investigar isto!), criou um álbum, não publicado, muito original e que intitulou A Malta à Solta, com fotos muito engraçadas e até arrojadas para a época acompanhadas de textos muito eruditos mas muito humoristas. Abaixo a foto mais conhecida do meu avó Lício (como lhe chamavam). Até breve espero espero eu com mais material.

Licínio Pinheiro Perdigão (1905-1934)

Lembro que sendo o meu objectivo divulgar o meu "site" e a obra dos meus "heróis", aqui vai o endereço mais visível.

http://mperdigao.planetaclix.pt/Index.htm

De referir que o site está longe de terminado, está ainda em construção, sobretudo porque ainda não informatizei toda a documentação que tenho em papel.
Vai aos poucos, e aos poucos irei revelar aqui quem são os meus heróis